domingo, 19 de outubro de 2014

LUCAS MATOS DA SILVA 2MB #1


N
a tradução de Arnaldo Poesia,Quando à corte silente do pensarEu convoco as lembranças do passado,Suspiro pelo que ontem fui buscar,Chorando o tempo já desperdiçado,Afogo olhar em lágrima, tão rara,Por amigos que a morte anoiteceu;Pranteio dor que o amor já superara,Deplorando o que desapareceu.Posso então lastimar o erro esquecido,E de tais penas recontar as sagas,Chorando o já chorado e já sofrido,Tornando a pagar contas todas pagas.Mas, amigo, se em ti penso um momento,Vão-se as perdas e acaba o sofrimento.1

When to the sessions of sweet silent thought
I summon up remembrance of things past,
I sigh the lack of many a thing I sought,
And with old woes new wail my dear time's waste:
Then can I drown an eye, unused to flow,
For precious friends hid in death's dateless night,
And weep afresh love's long since cancell'd woe,
And moan the expense of many a vanish'd sight:
Then can I grieve at grievances foregone,
And heavily from woe to woe tell o'er
The sad account of fore-bemoanèd moan,
Which I new pay as if not paid before.
But if the while I think on thee, dear friend,
All losses are restored and sorrows end.
–William Shakespeare



Nenhum comentário:

Postar um comentário