segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Michele Silva 2ºMA
by Pablo Neruda



Love Sonnet XVII

I do not love you as if you were a salt rose, or topaz
or the arrow of carnations the fire shoots off.
I love you as certain dark things are to be loved,
in secret, between the shadow and the soul.

I love you as the plant that never blooms
but carries in itself the light of hidden flowers;
thanks to your love a certain solid fragrance,
risen from the earth, lives darkly in my body.

I love you without knowing how, or when, or from where.
I love you straightforwardly, without complexities or pride;
So I love you because I know no other way

than this: where I does not exist, nor you,
so close that your hand on my chest is my hand,
so close that your eyes close as I fall asleep.

Amor Soneto XVII

Eu não te amo como se você fosse um sal rosa, ou topázio
ou flecha de cravos que propagam o fogo.
Eu te amo como certas coisas obscuras devem ser amados,
em segredo, entre a sombra ea alma.

Eu te amo como a planta que não floresce
mas traz em si a luz das flores escondidas;
Graças a seu amor um aroma que
ascendeu da terra, vive escuro em meu corpo.

Te amo sem saber como, nem quando, nem onde.
Eu amo-te diretamente sem problemas nem orgulho:
Então, eu te amo porque não conheço outra maneira

do que isso: que eu não existe, nem você,
tão perto que a tua mão no meu peito é minha,
tão perto que seus olhos se fecham como eu adormecer


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